
:: 70% DOS BRASILEIROS SÃO CONTRA A
LEGALIZAÇÃO DO ABORTO, APONTA PESQUISA ::
No Brasil, o aborto é considerado crime, sendo permitido
sem punição apenas em alguns casos, como em gravidez resultante de estupro e
risco à vida da mulher.
Uma pesquisa realizada pelo IPEC a pedido do jornal O
Globo aponta que por 7 a cada 10 brasileiros reprovam a legalização o
aborto, que está em julgamento no Supremo Tribunal Federal (STF).
De acordo com os resultados da pesquisa, enquanto a
maioria da população (70%) se opõe à interrupção da gravidez, aproximadamente 20%
expressam apoio à descriminalização do aborto.
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A pesquisa ouviu 2.512 pessoas entre 9 e 11 de setembro
do ano passado, em 158 municípios. Deste total, 8% disseram não ser contra
nem a favor da legalização do aborto e 2% não souberam responder.
No Brasil, o aborto é considerado crime, sendo permitido
sem punição em situações de gravidez resultante de estupro, risco à vida da
mulher ou anencefalia do feto.
Julgamento suspenso: de virtual para presencial
O julgamento do tema havia sido pautado no plenário
virtual do STF, mas foi interrompido, nesta sexta-feira (22), depois que o
ministro Luís Roberto Barroso fez um pedido de destaque para levar o julgamento
ao plenário físico.
A ação está sob a relatoria da ministra Rosa Weber,
que se aposentará compulsoriamente na próxima semana ao atingir a idade de 75
anos. O Ministro Barroso assumirá o cargo, com sua posse agendada para a
quinta-feira (28).
Prestes a deixar o Tribunal, a ministra Rosa Weber votou
favorável à descriminalização do aborto no plenário virtual, onde os ministros
apenas enviam os votos para o sistema do STF sem discussão ou transmissão pela
TV Justiça.
A decisão da ministra de transferir o julgamento para o
plenário virtual, evitando assim a exposição à opinião pública, recebeu
críticas contundentes de vários parlamentares, jornalistas, organizações
pró-vida e juristas, como a ANAJURE (Associação Nacional de Juristas
Evangélicos).
Brasileiros também não aprovam aborto ser decisão da
mulher
De acordo com os autores da ação – o partido de
extrema-esquerda PSOL em conjunto com a ONG pró-aborto, Instituto Anis – as
mulheres deveriam ter o direito de decidir sobre a interrupção de uma gravidez
indesejada até as 12 semanas de gestação, independentemente das circunstâncias.
A proposta é frequentemente rotulada pejorativamente como
"aborto jurídico", uma vez que a alteração na lei, se fosse
amplamente aceita na sociedade, deveria ser realizada através do Poder
Legislativo e não do Poder Judiciário.
Fonte : PortalGuiame
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